Psicopedagogia pode ajudar a superar as dificuldades de leitura e escrita

Psicopedagogia pode ajudar a superar as dificuldades de leitura e escrita

Dificuldades de Leitura e Escrita

Sim. A psicopedagogia pode ajudar a vencer dificuldades na leitura e escrita. Entenda como isso é possível

A psicopedagogia pode ser muito útil para ajudar a superar as dificuldades de leitura e escrita, tendo como campo de estudo a aprendizagem em suas diferentes relações.

A Psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem humana. É papel fundamental tornar mais eficaz o atendimento as necessidades individuais, no decorrer do processo.

O trabalho psicopedagógico adquiriu caráter preventivo, clínico, terapêutico ou de treinamento, o que amplia sua área de atuação.

Primeiro a criança aprende a ler para depois aprender a escrever.

Crianças que não compreendem a palavra impressa podem até realizar a cópia das palavras e frases, mas, dificilmente, conseguirão realizar um ditado ou uma redação.

Neste caso, a cópia não pode ser considerada escrita, mas a mera reprodução de letras e de palavras já que elas não entendem o que estão escrevendo.

Exemplo: uma criança que apresente dificuldades para expressar-se verbalmente, a leitura e a escrita também serão afetadas; uma criança que apresente dificuldades para ler, sua escrita também será comprometida; uma criança que não tenha adquirido a aquisição dos significados, dificilmente compreenderá a palavra falada, dificilmente se expressará oralmente e, apresentará sérias dificuldades para ler e escrever.

Dificuldades de Leitura e Escrita

O papel do psicopedagogo frente às dificuldades de leitura e escrita

A psicopedagogia é uma área interdisciplinar, faz-se necessária para compreender as dificuldades de leitura e escrita, refletir e intervir sobre questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo implícitas nas situações de aprendizagem.

No primeiro contato, com o aprendente e seus familiares, o psicopedagogo procura avaliar a situação de forma eficiente e proveitosa, utilizando da “escuta psicopedagógica”, que o auxiliará a captar através do jogo, do silêncio, dos que possam explicar a causa de não aprender.

O atendimento clínico, visto como terapêutico tem como objetivo reintegrar o aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem ao processo de reelaboração do conhecimento.

Dentre as dificuldades de aprendizagem, podemos citar: dislexia, discalculia, dislalia, disgrafia, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, entre outras patologias é uma condição heterogênea onde o indivíduo não consegue dar conta das demandas de conteúdo escolar por diversos motivos, de natureza cognitiva, comportamental e psicossociocultural e pedagógica.

A intervenção psicopedagógica não se dirige ao sintoma, mas o poder para mobilizar a modalidade de aprendizagem, o sintoma cristaliza a modalidade de aprendizagem em um determinado momento, e é a partir daí que vai transformando o processo ensino aprendizagem.

É de responsabilidade do psicopedagogo, acolher esse paciente e investir numa mediação bem conduzida e de qualidade para resgatar o potencial de aprendizagem, fazendo as opções interventivas que melhor se adaptem às necessidades do aluno.

Os principais distúrbios de aprendizagem.

Distúrbios de aprendizagem precisam de mais acompanhamento.

Os casos que apresentam os distúrbios de aprendizagem são mais sérios e devem contar com o acompanhamento do psicopedagogo.

Somente ele tem as coordenadas para a solução dos problemas apresentados.

A dislexia é um termo que se refere às crianças que apresentam sérias dificuldades de leitura e, consequentemente de escrita, apesar de seu nível de inteligência ser normal ou estar acima da média.

Entretanto, a criança com dislexia não apresenta distúrbios a nível sensorial, físico, emocional, ou desvantagens socioeconômicas, culturais ou instrucionais, que possam ser causas das dificuldades para aprender a ler.

Existem outros transtornos de leitura e escrita que podem ou não virem acompanhados pela dislexia, como a disortografia, a disgrafia e a discalculia.

O primeiro está relacionado com a confusão; a omissão; a inversão; a dificuldade em transcrever letras e palavras, também há um obstáculo ao aplicar os aspectos gramaticais como gênero e número das palavras.

Diante a estas dificuldades existirá como consequência uma compreensão difícil do que se escreve.

Já o transtorno da disgrafia tem a ver com a deficiência na qualidade do aspecto gráfico da escrita, sem possuir diagnóstico para qualquer problema físico ou neurológico.

E não menos importante temos a dificuldade na conceitualização, isto é, reconhecimento de números e falhas nas operações aritméticas.

A este conjunto de sintomas, dá-se o nome de discalculia.

Dificuldades de Leitura e Escrita

Como funciona o tratamento para dificuldades de leitura e escrita?

A psicopedagogia não lida diretamente com o problema, lida com as pessoas envolvidas.

Quando o psicopedagogo se depara com o aluno que ainda não apresenta a leitura e nem a escrita mesmo com idade cronológica dita adequada para a leitura, e que todos os esforços foram usados para que o bom desempenho do aluno seja completo e mesmo assim ele não alcança os objetivos dentro de uma turma, se questiona.

Por que ele não aprende? Qual procedimento se deve ter perante este desafio? Quais as causas reais para que o sujeito não demonstre sua aprendizagem?

A resposta para tais questionamentos sem dúvida não vem rápido e virá através de um trabalho psicopedagógico de investigação, identificação e intervenção, mediante as dificuldades que existirão no desenvolvimento da leitura e da escrita de uma criança.

Dificuldades estas consideradas normais dentro de qualquer processo em construção, o que importa é a forma como elas são trabalhadas, não permitindo que o ambiente se torne desestimulante para quem aprende.

Esse “olhar” carinhoso, preocupado, responsável que deve ter o psicopedagogo é para não permitir que o aluno acumule mais uma possibilidade de insucesso.

Buscando dessa forma desenvolver no aluno a iniciativa e a coragem para aprimorar suas habilidades levando-o a tentar novas experiências.

A psicopedagogia é um excelente caminho para a solução das dificuldades de leitura e escrita

Toda criança quando entra na escola possui expectativas em aprender a ler e a escrever, a alfabetização é a meta que deve ser alcançada por ela, deixando pais e professores ansiosos.

Não podemos desacreditar no sucesso da criança, que ingressa na escola, pois já sabendo falar, ela reconhece objetos, é capaz de executar tarefas que coincidem com sua idade cronológica e cognitiva.

Não há existe uma ‘receita’ que possa ser aplicada em todos os casos, mas é bem verdade que o profissional de psicopedagogia tende a trabalhar em cima do problema apresentado pela criança; sobretudo com uma metodologia que impulsionará a situação acadêmica do pequeno.

Nesse processo, a psicopedagogia tem um importante papel: o de ajudar na solução das dificuldades de leitura e escrita, permitindo um desenvolvimento “normal” da criança.

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