Disgrafia e a letra feia
Escrever é uma tarefa difícil por mais que pareça extremamente fácil, não requer somente a habilidade de organizar e expressar as ideias, mas também requer a capacidade de obter os músculos das mãos e dos dedos para formar essas ideias, letra por letra no papel.
A disgrafia é um transtorno de aprendizagem onde também é nomeado como letra feia. Onde é definido por uma dificuldade durante a escrita devido a um problema perceptivo-motor que afeta a habilidade de escrever palavras, números, letras, símbolos e frases.
A Disgrafia atinge uma a cada cinco crianças, apesar de ser bastante comum raramente é abordada nos grupos de pais.
Alguns dos sintomas que podem indicar a Disgrafia são:
- Espaçamento irregular e imprevisível das palavras.
- A escrita vagueia acima ou abaixo das linhas da folha.
- Letras maiúsculas aleatórias no meio das palavras ou não colocar as letras maiúsculas no início da palavra.
- Reclamar que a mão dói ao escrever.
- Segurar o lápis de forma estranha ou escrever com o corpo em uma posição incomum.
- Dificuldades nas tarefas escritas.
- Erros de ortografia comuns.
- Má organização da página.
- Letras deformadas.
- Traços de má qualidade.
- Letras corrigidas várias vezes.
- Dimensões exageradas.
- Ritmo de escrita muito lento ou rápido demais.
- Desenhos distorcidos, mal colocados na folha, sem proporção ou planejamento e pobres em detalhes.
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As causas da Disgrafia podem ser complexas de encontrar pois os fatores determinantes são diversos, como por exemplo:
Causas maturativas: podem ser relacionadas a alterações de lateralidade e da eficiência psicomotora.
Causas caracteriais: podem ser relacionadas à personalidade da criança, influenciando o aspecto da escrita.
Causas pedagógicas: podem ser relacionados a forma de ensinar e da velocidade da aprendizagem. podendo causar distúrbios na escrita como:
- Ensinamento rígido e inflexível.
- Erro no diagnóstico do grafismo.
- Deficiência na orientação no processo de aquisição da mestria motora.
- Orientação inadequada.
- Objetivos demasiado ambiciosos.
- Materiais inadequados ao ensino.
- Incapacidade para ensinar a posição correta do papel e do movimento bases da escrita.
O diagnóstico da disgrafia é realizado logo após a criança entrar na escola e apresentar dificuldades de aprendizado. Podendo ser identificado pelos professores, psicólogos, pedagogos ou neuropediatras .
O ponto de partida para ajudar uma criança que apresenta a disgrafia é estabelecer um relacionamento sincero , com a finalidade de que a criança se sinta segura e apoiada, tanto na escola como em casa.Existem algumas estratégias que podem auxiliar a criança com a disgrafia e melhorar a escrita, dedicando se ao desenvolvimento psicomotor e o grafismo:
- Ensinar a criança a postura correta na cadeira e secretária.
- Realizar exercícios gráficos, como por exemplo labirintos, cadernos pontilhados.
- Realizar exercícios para a motricidade fina.
- Dedicar-se a momentos apenas para à escrita.
- Realizar atividades pictográficas como: a pintura, desenho e a modelagem.
- Realizar exercícios que trabalhem a forma, o tamanho, a inclinação das letras, o aspecto do texto, a inclinação da folha e a manutenção das margens e das linhas.
- Ensinar a criança a auto-verbalizar a forma das letras.
- Utilizar de ajudas físicas ou verbais, como por exemplo: mover a mão do aluno ou providenciar a indicação de pontos ou setas nas letras.
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