Medicação e o TDAH

Medicação e o TDAH

Ansiedade e medicação

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neuropsiquiátrico comum na infância, que afeta a capacidade de concentração, controle de impulsos e hiperatividade. O TDAH é frequentemente tratado com medicação, o que pode ajudar a melhorar a atenção, diminuir a impulsividade e hiperatividade. No entanto, há um debate em andamento sobre a segurança e eficácia desses medicamentos, especialmente a longo prazo. Este artigo examinará a relação entre medicação e TDAH.

Medicação e o TDAH
Medicação e o TDAH

O que é TDAH?

O TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por um padrão persistente de sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento social, acadêmico e profissional. O TDAH é mais comum em crianças e pode persistir até a vida adulta. Embora os sintomas possam variar de pessoa para pessoa, os principais sintomas incluem:

  • Desatenção: dificuldade em prestar atenção aos detalhes, dificuldade em manter a atenção em tarefas, dificuldade em seguir instruções, dificuldade em organizar tarefas e atividades;
  • Hiperatividade: inquietude, agitação, dificuldade em ficar sentado, falar excessivamente, correr ou escalar em situações inadequadas;
  • Impulsividade: agir sem pensar nas consequências, interromper as conversas ou atividades dos outros, agir sem planejamento adequado.

Embora as causas do TDAH ainda não sejam completamente entendidas, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e neurobiológicos esteja envolvida.

Medicação para TDAH:

O tratamento do TDAH pode incluir medicação, terapia comportamental e mudanças no estilo de vida. A medicação é frequentemente prescrita para ajudar a melhorar a atenção, diminuir a impulsividade e hiperatividade. Os medicamentos mais comuns usados para tratar o TDAH são os estimulantes, como a metilfenidato (Ritalina) e o dextroanfetamina (Adderall).

Esses medicamentos trabalham aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina no cérebro, que são neurotransmissores responsáveis ​​pela regulação do humor, atenção e motivação. Aumentando os níveis desses neurotransmissores, os medicamentos ajudam a melhorar a concentração, diminuir a impulsividade e hiperatividade. No entanto, os estimulantes podem ter efeitos colaterais, como insônia, perda de apetite, ansiedade e agitação.

Outra classe de medicamentos usados ​​para tratar o TDAH são os não estimulantes, como a atomoxetina (Strattera) e a guanfacina (Intuniv). Esses medicamentos também aumentam os níveis de neurotransmissores no cérebro, mas de uma maneira diferente dos estimulantes. Eles ajudam a melhorar a concentração, diminuir a impulsividade e hiperatividade, mas têm menos efeitos

colaterais do que os estimulantes. No entanto, podem levar mais tempo para começar a funcionar e não são tão eficazes quanto os estimulantes.

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Eficácia da medicação:

A medicação para TDAH tem sido estudada extensivamente e, em geral, é considerada eficaz no tratamento dos sintomas. Um grande número de estudos mostrou que os estimulantes são eficazes na melhoria da atenção, diminuição da impulsividade e hiperatividade em crianças e adultos com TDAH. A atomoxetina e a guanfacina também foram mostradas como eficazes no tratamento do TDAH.

No entanto, a eficácia da medicação pode variar de pessoa para pessoa, e pode levar tempo para encontrar a medicação e dose certas. Além disso, a medicação não é uma cura para o TDAH, e outras terapias, como a terapia comportamental, também podem ser necessárias para ajudar a gerenciar os sintomas.

Segurança da medicação:

A segurança da medicação para TDAH é frequentemente questionada, especialmente a longo prazo. Os estimulantes podem ter efeitos colaterais, como perda de apetite, insônia, ansiedade e agitação. Além disso, pode haver preocupações sobre o potencial de abuso e dependência dos estimulantes, especialmente em adolescentes e adultos jovens.

No entanto, a maioria dos estudos sugere que os estimulantes são seguros quando prescritos e monitorados corretamente. A perda de apetite e a insônia geralmente desaparecem após algumas semanas de tratamento, e os efeitos colaterais podem ser gerenciados com mudanças na dose ou mudança para outra medicação.

Em relação à dependência e abuso, os estimulantes têm um risco muito baixo de abuso quando usados ​​corretamente para tratar o TDAH. Estudos mostram que pessoas com TDAH têm um risco menor de desenvolver dependência de estimulantes do que pessoas sem TDAH.

Além disso, a atomoxetina e a guanfacina são geralmente consideradas seguras e têm menos efeitos colaterais do que os estimulantes. No entanto, esses medicamentos podem levar mais tempo para começar a funcionar e podem não ser tão eficazes quanto os estimulantes.

Conclusão:

A medicação é uma opção eficaz para o tratamento do TDAH, mas deve ser usada em conjunto com outras terapias, como a terapia comportamental. Os estimulantes são os medicamentos mais comuns usados ​​para tratar são geralmente considerados seguros quando prescritos e monitorados corretamente. A atomoxetina e a guanfacina também são opções de tratamento seguras e eficazes, mas podem levar mais tempo para começar a funcionar e não são tão eficazes quanto os estimulantes. Em geral, a medicação para TDAH deve ser usada em conjunto com outras terapias para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com esse distúrbio.

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