A relação entre psicomotricidade e TDAH

A relação entre psicomotricidade e TDAH

Psicomotricidade e TDAH

Você sabia que psicomotricidade e TDAH possuem mais coisas em comum do que muitos podem imaginar? Hoje, vamos explorar um pouco mais sobre esse assunto!

Será que psicomotricidade e TDAH possuem alguma relação? É justamente sobre esse assunto que vamos falar hoje.

Muita gente tem dúvidas sobre alguma proximidade entre o TDAH e o domínio que uma criança pode ter em seu próprio movimento.

Afinal, existe alguma ligação entre eles? A resposta é sim.

O TDAH afeta o desenvolvimento psicomotor da criança, sobretudo as seguintes áreas: equilíbrio, noção espaço-temporal e o esquema corporal.

Nesses casos, o terapeuta procura trabalhar todos os métodos para diminuir os déficits que são observados nos pequenos.

Definir critérios para designar uma pessoa com TDAH sempre foi uma busca da psiquiatria e da psicologia.

Ocorre em quase todos os transtornos psiquiátricos, tendo em vista que até o momento não se dispõe de um teste ou exame específico, que identifique o transtorno.

Na era high-tech da medicina nuclear, dos exames computadorizados, as ciências que estudam o cérebro e o comportamento humano ainda têm como a maior e melhor ferramenta, a velha e boa anamnese: uma conversa detalhada sobre toda a história de vida de um individuo, desde a sua gestação até os dias atuais.

Anamnese é uma longa entrevista que o médico conduz com o paciente (e no caso de crianças e adolescentes também com seus pais).

Costuma-se afirmar que o melhor critério para se diagnosticar o TDAH é a própria história pessoal vista pelos mais diversos ângulos de sua existência: escolar/profissional, familiar, social e afetiva.

Um indivíduo com TDAH, na realidade, precisa muito mais de um ajuste no seu comportamento do que um tratamento. O que determina sua necessidade é o desconforto sofrido por ele na sua vivência diária.

Psicomotricidade e TDAH

A interseção entre psicomotricidade e TDAH

A estimulação psicomotora adequada iniciada precocemente, poderá ajudar individualmente o sujeito em formação a estruturar-se, intervindo de maneira integral em cada fase do seu desenvolvimento.

Tal estimulação levará esse sujeito a experimentações concretas e significativas, possibilitando a ele manipular e se apropriar do meio em que está inserido, comunicando-se com ele.

Também poderá organizar-se e desorganizar-se para se chegar à construção de uma base sólida que o estruture enquanto um sujeito.

O movimento tem um significado de relação e de interação afetiva com o mundo exterior.

Ressalta-se a caminhada como facilitadora no tratamento dos TDAH. Destaca-se a importância do movimento, da motricidade, do conhecimento do próprio corpo como um todo.

Dentro das opções para se tratar as comorbidades no TDAH, a psicomotricidade é excelente por ser responsável no trabalho de algumas funções primordiais para o desenvolvimento da criança, são elas: praxia fina, praxia global (estas duas ligadas à coordenação motora); além da lateralização e orientação espaço-temporal.

O TDAH é caracterizado por quadros como a hiperatividade, a desorganização, a agitação, a falta de atenção, a impulsividade, entre outros.

A estimativa é que o transtorno atinja de 3% a 6% das crianças em todo o mundo. É importante salientar que o TDAH não tem cura, mas existem tratamentos que procuram amenizar de forma considerável os efeitos da síndrome.

Além disso, grande parte das pessoas com TDAH costuma ter a criatividade e a inteligência aflorada.

No entanto, muitas delas tiram notas baixas no período escolar devido a pouca consistência em atividades que precisam de maior concentração ou até mesmo pelo aspecto impulsivo.

Psicomotricidade e TDAH: atividades que auxiliam no desenvolvimento

A psicomotricidade contribui de maneira significativa para o desenvolvimento e estruturação do esquema corporal e tem como finalidade principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.

Por meio das atividades, as crianças, além de brincarem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem.

O jogo é um fator de libertação e de formação, que não pode faltar à criança em desenvolvimento, dado que além da satisfação catártica que permite, implica também uma subestimação dos instintos e tendências antissociais.

Através do jogo é que acontece a mielinização dos nervos e as conexões que interligam estas comunicações multiplicam-se, favorecendo o enriquecimento das estruturas cerebrais.

Por isso, o jogo também é um fator de desenvolvimento orgânico e funcional. O brincar é maneira pela qual a criança busca elementos lúdicos para desenvolver-se.

Assim, a educação psicomotora, para ser trabalhada, necessita de que sejam utilizadas as funções, perceptivas, afetivas e sociomotoras, pois, assim, a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, sendo capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca.

Bons exemplos de atividades físicas são aquelas de caráter recreativo, que favorecem a consolidação de hábitos, o desenvolvimento corporal e mental, a melhoria da aptidão física, a socialização, a criatividade; tudo isso, visando à formação da sua personalidade.

A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses, portanto devem ser levados em consideração os estágios de desenvolvimento.

Psicomotricidade e TDAH

Psicomotricidade e TDAH: uma aliança possível para o bem-estar dos pacientes

A psicomotricidade, uma ciência recente busca destacar a relação entre motricidade, a mente e a afetividade, facilitando o desenvolvimento global da criança.

Tem se apresentado como uma opção eficiente para atuar com crianças portadoras do TDAH, pois atua no desenvolvimento motor, afetivo e psicológico do indivíduo, aprimorando suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.

A psicomotricidade, por meio das linguagens do movimento, coloca a criança em contato com situações corporais que necessitam de uma resolução planificada e planejada com dados de sua experiência anterior, levando-a a reorganizar seu gesto, reelaborar sua aprendizagem e reestruturar seu emocional.

Isto para ajustar-se a um fim determinado que tais situações demandam.

As intervenções motoras em uma criança com sintomas do TDAH podem influenciar positivamente na motricidade fina, no equilíbrio, no esquema corporal e na organização temporal.

A psicomotricidade é uma ferramenta eficiente para o desenvolvimento motor, na atenção e concentração, no relacionamento e, também, no aproveitamento escolar.

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