Déficit de atenção e concentração
Muitas vezes o portador de déficit de atenção e concentração, seja ele criança ou adulto, é visto apenas como uma pessoa distraída, que vive com a cabeça “no mundo da lua”, que não presta atenção à sua volta por mero descuido.
Os quadros do Déficit de Atenção e concentração são ocasionados por uma disfunção neurológica, que afeta o funcionamento do córtex pré-frontal. Essa é a área do cérebro responsável pela atenção, organização, controle de impulsos e capacidade de expressar sentimentos, entre outras.
Em função disso, a pessoa com Déficit de atenção e concentração encontra sérias dificuldades ao buscar de toda maneira, a concentração necessária. Quando o indivíduo tenta excessivamente focar numa tarefa, ao invés de aumentar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, piorando o quadro.
Por isso, o diagnóstico deve ser feito de forma precisa, para que o tratamento correto seja iniciado o quanto antes. Esse diagnóstico é clínico, e deve ser obtido em consulta com o neurologista ou psiquiatra.
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Os sintomas de déficit de atenção são:
- falta de concentração
- distração
- dificuldade de organização
- dificuldade de aprender com os erros
- adiamento de tarefas
- impulsividade
- dificuldade em ouvir os outros
- incapacidade de terminar tarefas e concluir projetos
- ausência de objetivos definidos e de planos para o futuro
- dificuldade em expressar sentimentos
- sensação de tédio e apatia
- desmotivação
- letargia
- sentimento de vazio
- dificuldade de ficar parado
- dificuldade em ficar sentado por longos períodos em que seja necessário
- falar excessivamente ou falar pouco
- dificuldade em aguardar a vez
- intromissão ou interrupção
O déficit de atenção e concentração em crianças, geralmente aparece acompanhado da hiperatividade, o que faz com que seja percebido rapidamente, preocupando pais e familiares.
O déficit de atenção e concentração é tratado com o uso de medicamentos com fórmulas que atuam no lugar da dopamina, regulando as atividades do córtex pré-frontal. Dessa maneira se restabelece o foco e a concentração durante o período de ação do medicamento, que costuma variar entre 12 a 24 horas, dependendo do tipo prescrito.
Entretanto, a psicoterapia deve acompanhar o tratamento medicamentoso, formando uma “dupla de ataque” contra os sintomas e comportamentos do transtorno.
Nos casos em que o grau de desatenção e hiperatividade não seja tão elevado, e que não cause tantos prejuízos no cotidiano da pessoa, é possível tratar esse distúrbio através do reconhecimento do problema, com auxílio de terapia cognitivo-comportamental.
Assim, o paciente pode adquirir domínio sobre seus sentimentos e impulsos e a disciplina necessária para gerir os comportamentos prejudiciais à sua rotina.
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