Quando procurar um psicopedagogo?

Quando procurar um psicopedagogo?

diagnóstico diferencial

O psicopedagogo é procurado para resolver as dificuldades relacionadas à aprendizagem. Por estarem em idade escolar as crianças são os pacientes mais comuns desse profissional. Cada vez mais os pais preocupados estão levando os seus filhos às consultas para resolver ou prevenir as interferências prejudiciais no processo de aprendizagem.

Quando procurar uma psicopedagogo?
Quando procurar uma psicopedagogo?

Com as mudanças constantes na maneira de ensinar, incluindo cada vez mais aplicativos e ferramentas tecnológicas, alunos podem ter dificuldade para assimilar o conteúdo. Além disso, aspectos intrínsecos da sociedade atual, como o estresse, os estímulos incansáveis das redes sociais e o excesso de cobrança, também acabam interferindo na absorção de informação. 

Para pontuar com precisão a influência desses e outros elementos na capacidade de aprender dos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos, é necessário fazer uma avaliação psicopedagógica com este profissional da saúde mental. 

O psicopedagogo é o profissional da psicopedagogia, área do conhecimento que une a psicologia e a pedagogia. O objetivo desse profissional é desvendar o processo de aprendizagem humana para corrigir déficits e dificuldades de reter informação. Esse processo é influenciado por uma diversidade de fatores, como por exemplo:

  • ambientais
  • cognitivos
  • emocionais
  • afetivos

Quaisquer interferências podem perturbar a maneira como as pessoas retém conhecimento. Quando sinais de interferência na aprendizagem forem notados, já é possível buscar um psicopedagogo.

Embora esses profissionais estejam associados predominantemente às crianças e adolescentes, adultos também podem precisar de avaliação psicopedagógica. Quando os problemas para aprender não são notados ou tratados na infância, eles tendem a se alastrar para a adolescência e consequentemente para a vida adulta. 

Crianças e adolescentes se frustram com a sua inabilidade de aprender e desempenhar satisfatoriamente na escola. Eles naturalmente se comparam aos colegas, alimentando a própria frustração. Com o tempo, podem ficar deprimidos, ansiosos ou irritados. 

A dificuldade de aprendizagem não impacta somente a capacidade de um indivíduo de aprender, absorver conhecimento, pensar logicamente e executar tarefas. Ela também interfere em sua autopercepção e autoconfiança. Os fatores emocionais quase sempre estão ligados aos cognitivos. Se o indivíduo se sente incapaz ou inferior aos outros, é provável que deixe de se esforçar e desenvolvam condutas que reforçam essa crença, como preguiça ou procrastinação.

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Ser capaz de identificar sinais de dificuldades de aprendizagem em todas as faixas etárias é necessário para dar início a um tratamento adequado. Vale ressaltar que o acompanhamento psicopedagógico é mais efetivo quando realizado na infância. 

Sinais comuns de dificuldade de aprendizagem são:

  • dificuldade para pronunciar palavras;
  • lentidão para adquirir vocabulário;
  • desinteresse;
  • dificuldade para seguir uma rotina e compreender instruções;
  • hiperatividade;
  • inversão de letras, sílabas ou palavras;
  • caligrafia ilegível;
  • lapsos de memória;
  • dificuldade de entregar trabalhos na hora;
  • falta de motivação para estudar ou ir à escola;
  • confusão com o som das palavras ou sílabas;
  • isolamento; 
  • leitura e escrita muito lenta para a idade;
  • falta de organização e de concentração na sala de aula;
  • comportamento agressivo com outras crianças; e
  • distração.

Para melhorar a relação com os estudos, a terapia psicopedagógica é o tratamento mais recomendado. Ela pode auxiliar o paciente a aprender mais facilmente, bem como a tratar questões emocionais que pesam na hora de estudar.

Durante a primeira consulta, o psicopedagogo procura compreender os elementos que desfavorecem o processo de aprendizagem do paciente. Além de estudar a sua relação com o aprender, analisa também a influência de fatores ambientais, emocionais e afetivos. 

As consultas com esse profissional podem ser feitas online ou presencialmente em um consultório. As diferenças entre ambas as modalidades, contudo, são poucas. Elas estão mais ligadas à preferência pessoal que a eficácia do tratamento já que se pode obter o mesmo resultado das duas maneiras. 

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